terça-feira, 19 de outubro de 2010

No JN, Serra nega desvio de dinheiro em campanha


Nesta terça-feira, o candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, concedeu entrevista ao Jornal Nacional, na Rede Globo. O tucano negou que o ex-diretor do Dersa, Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto e responsável por obras como o Rodoanel e a avenida Jacu Pêssego, em São Paulo, tenha desviado 4 milhões de reais de sua campanha, oriundos de caixa dois. “Não houve desvio de dinheiro da minha campanha, porque, se houvesse, eu saberia”, declarou Serra.
O apresentador William Bonner questionou o candidato quanto à frase de Souza que, funcionário de confiança do governo de São Paulo, afirmou que “não se deixa um líder sangrando na rua” ao ver-se envolvido no escândalo.
“Essa frase parece uma ameaça”, disse o jornalista. O tucano negou. “Dentro dos partidos, sempre tem gente que gosta de um e não gosta do outro”.
Aborto – Sobre o aborto, o candidato afirmou que a candidata petista Dilma Rousseff  “é quem muda de opinião sobre o tema”, e que, por isso, não havia sido ele quem introduziu a questão na disputa deste segundo turno.
Serra também aproveitou para defender suas propostas para a economia, como aumentar o salário mínimo para 600 reais, oferecer o 13º aos beneficiados pelo Bolsa Família e aumentar em 10% o valor pago aos aposentados. “Para essas ações, será necessário apenas 1% do orçamento atual, aliado ao encolhimento dos cargos de pessoas não concursadas”. Para o tucano, as medidas não foram implementadas até hoje porque o atual governo “tem outras prioridades, como muitos subsídios a investimentos não rentáveis e muito desvio de dinheiro público”.
Marina Silva – Neste segundo turno, uma das prioridade de Serra é a conquista dos quase 20 milhões de votos que teve a verde Marina Silva em 3 de outubro. A apresentadora Fátima Bernardes lembrou que o tucano já comparou a senadora a Dilma, dizendo que as duas tinham muita coisa em comum. Serra se justificou, dizendo que aquilo aconteceu em um debate e que “não era uma acusação”.”Marina Silva ajudou muito para o segundo turno e aproximou pessoas que não participavam muito das eleições do processo eleitoral”.
Em suas considerações finais, o tucano pediu votos e falou de sua biografia. “Já disputei nove eleições”

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