Operação envolvendo policias antidrogas do Panamá e EUA com mandado internacional, detiveram o general e mais cinco pessoas.
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O ex-diretor da Força Especial de Luta Contra o Nacroctráfico (FELCN), general René Sanabria Oropeza e atual membro da inteligência do Ministério do Governo foi detido no Panamá e deportado para o Estados Unidos.
No início de fevereiro, aconteceu um encontro na cidade de La Paz, capital da Bolívia, onde estiveram presentes os membros da Comissão Mista Brasil-Bolívia para assinar no final de Março, um acordo fronteiriço contra as drogas e derivados principalmente nas fronteiras.
Mal acabou a reunião, estourou na imprensa daquele País, talvez a pior notícia, onde envolve uma pessoa do alto escalão do comando da Polícia Nacional e de combate ao tráfico e de quebra, faz parte da inteligência do Governo.
Acostumado aparecer na imprensa do País com grande resultados de apreensão de entorpecentes, René Sanabria Oropeza, foi detido no Panamá junto com mais cinco pessoas. A informação foi confirmada pelo porta voz do governo que se limitou em dar mais informações sobre o caso.
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René Sanabria foi chefe geral da FELCN de 2007 à 2008. A Fiscalia (espécie de Ministério Público) além de se limitar a dar informações, apenas comentou que estão acompanhando o caso.
O ex-chefe da FELCN e membro da inteligência da Bolívia foi entregue as autoridades antidrogas do DEA nos Estados Unidos da América. Segundo um porta-voz do Panamá, a prisão de René aconteceu na sexta-feira, dia 25, através de uma ação conjunta entre os dois Países.
Complementou ainda que, havia uma mandado de prisão internacional contra René Sanabria, e que já está sob custodia americana. Os informes não dão conta se o militar e membro da inteligência da Bolívia estaria portando entorpecentes no momento de sua prisão, mas que, em novembro passado, um carregamento de 144kg de cocaína teria sido interceptado.
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As investigações deram conta que 17 pessoas estariam no comando do tráfico internacional naquele País. A partir daí, a AFP e DEA deram início ao monitoramento no Panamá, que levou à detenção daqueles que são considerados líderes de organizações criminosas.
Segundo a imprensa da Bolívia, o militar que gozava da confiança do presidente da Bolívia, Evo Morales, vinha comandando uma grande organização de narcotraficantes e vinha sendo investigado desde agosto de 2010.
Todos os detidos eram considerados “membros importantes e associados de uma organização internacional e teria acesso a grande somas de capital derivados do tráfico e toneladas de cocaína”, segundo o porta-voz panamenho.
Para o deputado de oposição, Andrés Ortega, “a prisão é sinal muito claro de que a droga está inserida no âmbito do Ministério de Governo, porque Sanabria não é ninguém”, dando a entender que pessoas “grandes” estaria à frente do narcotráfico no País.
